Acho que não entendi sobre tudo aquilo que foi mostrado.
Assisti “Frost Nixon” hoje. E pensei em muitas coisas. E pensei que nunca se pode saber de tantas coisas juntas, ao mesmo tempo. E vi que falar sobre isso é pior ainda. Se faltam palavras para dizer o que entendemos, quando não entendemos, dizer se torna ainda mais intraduzível.
São ações. O filme fala de ações. Mas não adianta buscar as ações no tema. O filme não fala de ações. Agir é extremamente comprometedor. Mostra aquilo que te impulsiona. Porque é mentira dizer que nos escondemos atrás da superfície. Que nossas ações nem sempre revelam o que nos acontece por dentro. Susan Sontag diz que “o mais profundo é a superfície”. Mentira. Não foi ela quem disse. Mas ela fala tantas coisas desse tipo que poderia ter sido uma frase dela. E eu não lembro quem disse. A gente nem sempre lembra das coisas, mas são elas que impulsionam nossas ações. E mostram aquilo que, muitas vezes, não queremos admitir. E dizemos que “o corpo esconde o que vai na alma”. Não. “O mais profundo é a pele”, como disse Paul Valéry.
Completamente verdadeiro... já me peguei muitas vezes decifrando as pessoas pela sua simples forma de agir. Enquanto que eu mesma já dei muitas pistas dos meus pensamentos e intensões sem me dar conta no momento, mas horas depois notei que o que tinha feito era um sinal do que queria dizer de verdade, muito inconsciente.
ResponderExcluirContinua postando Pri!!