São algumas necessidades básicas como a de voar indo embora; e chegar reconhecendo, muito embora aquilo que outrora tão conhecido foi só conserve a conveção. Ou não, outro momento, talvez, o dos desconhecidos serem mais próximos... a minha necessidade de descoberta das coisas... como pisar em macios algodões, mesmo que abaixo deles possa haver um profundo abismo até que se toque a terra. É a necessidade do risco, a necessidade básica de manter-se vivo.
"Escrever nada tem a ver com significar, mas com agrimensar, cartografar, mesmo que sejam regiões ainda por vir."
Gilles Deleuze
Gilles Deleuze
20 setembro, 2011
07 setembro, 2011
Desse afeto que eu quero lembrar...
Postado por
Priscila Danny
...abri os olhos pra deixar sair toda essa luz que tá existindo dentro de mim. é transbordamento... mas esses olhos não refletem, que não é luz de superfície, é preenchimento. meus olhos irradiam.
...é que os dois resolveram fazer a cerimônia do chá. sentaram e olharam fundo nos olhos. viram a luz, que parecia ser o reflexo do chá suave e cheiroso contornado pela xícara transparente. o líquido, translúcido, preenchia. tudo muito claro. assim ficaram, assim preferiram olhar.
Mas aquela luz não era reflexo...
Mas aquela luz não era reflexo...
Sejamos sinceros.
Teve a cerimônia do chá. Depois, verdade. E a dimensão ganhou novas proporções. Ampliação quase vertiginosa. Êxtase e negação. Tudo se tornou profundo, pessoal e primitivo - de sensação a sentimento. instinto. Foi remexido, fui remoendo... Antes sem dor, teve coragem. agora um pouco de medo. Essas coisas que avassalam a gente, esgravatam sentimentos com a ferocidade das onças... uma tensão animal-espiritual, que eu não sei exatamente... Não temo. sinto frio na barriga, um aperto e uma náusea.
Precisei de silêncio. Tive. agora, turbilhão interno.
[em processo]
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